
Tenho certeza que em algum momento você já se deparou em dois tipos de diálogo, aquele leve, passivo e aquele pesado, aquecido até que, como num passe de mágica, surgiu um assunto sobre o qual ambos estávamos conectados.
Esse é o único ingrediente necessário para que uma conversa flua sem esforço: encontrar um terreno comum, o ponto “Y” da conversa.
Isso é chamado de conexão, termo mais bonito “Rapport”
Seu objetivo deve ser encontrar semelhanças com as quais se encontrem relação, similaridade. Para que isso se torne possível, é importante você estar atento em tudo que vê e ouve, o poder de uma comunicação que conecta está em observar, chamamos na PNL “acompanhar para conduzir”. Busque temas que interessam a ambos ou opiniões.
Qualquer link pode ser o início de uma ótima conversa, se estiver em uma sala, ao avistar um, porta retrato, quadro, placa traga algo que possa criar conexão de forma genuína que tenha ligação com o que se propõe a abordar.
Também existem muitos estudos que mostram que gostamos de pessoas que se parecem conosco, então além de conversar melhor, você será mais apreciado.
O que fazer quando você não tem nada em comum?

Muitas pessoas desistem muito rapidamente quando não conseguem encontrar um ponto em comum, mas nesse caso você pode criar laços não sobre o assunto em si, mas sobre o seu interesse no assunto.
Por exemplo:
Seu interlocutor – Ontem comprei realizei um investimento em Bitcoin, porém logo em seguida vi uma matéria em que falava que o Bitcoin falhou em ultrapassar a resistência de US$ 71 mil, que tem sido a maior resistência de preço em 2024.
Você (que nem sabe que língua ele está falando com você) – Não entendo muito de investimentos, menos ainda sobre Bitcoin, mas sempre quis saber mais. Qual é a diferença entre investir em bancos e agências de Bitcoin?
Dessa forma, seu interlocutor vê que, embora você não domine o assunto, você não o despreza e até demonstra interesse por ele. E então surge outro link: vocês dois têm interesse na mesma coisa, mesmo que mal tenham conhecimento.
Explorando os labirintos da conversa

O objetivo de uma conversa é que vocês se conheçam progressivamente até encontrar temas que os conectem. Mas para encontrar esses temas é necessário dominar os labirintos da conversa.
Pense em uma conversa como um beco de um labirinto. Cada ponto é um tema. Ele divide e cria novas bifurcações à medida que a conversa avança. Às vezes, um caminho o levará a um beco sem saída, mas nesse caso você pode voltar e seguir outro caminho.
O problema é que você nem sempre tem conhecimento dos pontos que são criados. Você só pensa no que vai dizer, em preparar sua resposta, e deixa de explorar muitos becos, deixando de continuar sua jornada.
Faça mapas mentais durante a conversa

Cada vez que a outra pessoa disser algo, faça uma anotação mental. A partir dessas notas, escolha uma e pergunte algo relacionado. Em seguida, repita o mesmo com a resposta que eles lhe derem.
Suponha que lhe digam “Na semana passada estive em viagem nos EUA, onde tive grandes oportunidades de negócios, amanhã as 8h tenho uma reunião para colher bons frutos” .
Aqui você encontrará três caminhos que pode seguir:
- O fato de ele ter viajado para o EUA
- O fato de ter obtido oportunidades de negócios
- O fato de já ter uma reunião de negócios agendada
Você pode escolher qualquer um dos três para continuar a conversa, seja perguntando sobre a viagem, aprofundando como ele fez para criar oportunidades de negócios e parabenizá-lo pela oportunidade da reunião.
Quando você sentir que a conversa está se aproximando da fase silenciosa, é sinal de que você deve consultar sua lista de anotações.
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Thiago Alvarenga | Cintia de Carvalho
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