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Comunicação eficaz nas relações interpessoais.

A comunicação é o principal meio de nos relacionarmos, um componente essencial para construir a comunicação relacional — a compreensão e a capacidade de praticar formas saudáveis ​​de se relacionar — e, portanto, reduzir as indiferenças e conflitos internos é aprender a se comunicar de forma eficaz e assertiva. Vamos nos aprofundar em algumas das práticas fundamentais para uma comunicação eficaz.

Concentre-se mais no processo do que no conteúdo de uma comunicação.

Todo processo comunicativo tem duas partes: o conteúdo e o processo. O conteúdo é sobre o que estamos comunicando, as informações e o processo é como estamos comunicando, o meio.

Temos a tendência de dar mais foco no conteúdo — buscando encontrar as palavras certas, persuasivas e impactantes — e acabam focando menos no processo. Porém, vale ressaltar que o processo se torna mais importante  que o conteúdo.

Pense em um bate-papo que você teve há seis meses ou mais. Provavelmente você esqueceu muito do conteúdo, do que foi falado. Porém, as chances de você lembrar de como se sentiu naquela conversa são enormes. O processo de uma comunicação determina como nos sentimos.

Quando nosso processo é saudável, podemos falar sobre qualquer coisa sem discutir. E quando não é saudável, não podemos falar sobre nada sem discutir. (Você pode conhecer pessoas que concordam em quase tudo que discutem, mas ainda assim encontram uma maneira de discutir entre si.) Então, aprender a criar um processo comunicativo saudável é essencial para evitar brigas internas.

A comunicação não é um cabo de guerra, não é sobre quem ganha ou perde.

Quando a comunicação, é desenvolvida por um processo saudável os resultados serão garantidos, não importa qual seja o conteúdo da comunicação.

Não importa se estamos discutindo se devemos sair ou ficar em casa em uma noite de final de semana, seja por meio de uma ação direta ou dados científicos para defender um ponto de vista. Se nosso processo for saudável, será o mesmo em ambas as instâncias. Em um processo saudável, nosso objetivo não é vencer, o que significa fazer a outra pessoa perder. E não é estar certo, o que significa fazer a outra pessoa errada. Nosso objetivo é o entendimento mútuo: entender o que a outra pessoa pensa, sente e talvez precise. A única razão pela qual nos comunicamos com os outros é porque não temos o poder de ler as mentes, seria excelente se fosse possível ler, não é mesmo?

Saiba qual é a fórmula para um relacionamento interpessoal saudável e sustentável.

Um processo saudável e ecológico reflete sobre a fórmula para um relacionamento interpessoal saudável e sustentável.

Esta fórmula se aplica a todas as interações e relacionamentos (relacionamentos são, na verdade, uma série de interações).

E se aplica à nossa comunicação, já que a comunicação é a principal forma de nos relacionarmos.

Em um relacionamento saudável, cultivamos a integridade e respeitamos a dignidade do outro. Isso resulta em uma conexão mais profunda e em um senso de segurança.

A integridade é o alinhamento entre nossas ações e nossos valores morais fundamentais, como compaixão e justiça. Agimos com integridade quando seguimos esses princípios.

Em resumo, ao praticar a integridade, tratamos os outros como gostaríamos de ser tratados se estivéssemos em seu lugar, mantendo o respeito.

Dignidade é o nosso senso de valor inerente. Quando honramos a dignidade de alguém, percebemos e tratamos essa pessoa como não menos digna de ser tratada com respeito do que qualquer outra pessoa.

Relacionar-se (que, como observado, inclui comunicar-se) não é um fenômeno de ou-ou. Ele existe em um espectro. Raramente uma interação ou relacionamento é totalmente saudável, ou doentio (disfuncional). Em vez disso, é mais ou menos assim.

No lado saudável do espectro estão as atitudes e comportamentos relacionais. No lado disfuncional estão as atitudes e comportamentos não relacionais. Atitudes e comportamentos não relacionais são aqueles que violam a integridade, prejudicam a dignidade e nos fazem sentir inseguros e desconectados.

Quando nosso processo comunicativo é mais saudável, temos mais probabilidade de ter discussões produtivas que aprofundam nossa compreensão e aumentam nossa sensação de segurança e conexão uns com os outros, e temos menos probabilidade de nos envolver em debates divisivos que alimentam brigas internas.

Como você tem se comunicado com você mesmo?

A fórmula também se aplica a como nos comunicamos conosco mesmos.

Seja para o nosso bem ou para o nosso mal, estamos sempre em diálogos internos, em uma grande maioria das pessoas e das vezes possuímos um diálogo interno (uma comunicação conosco mesmo) de uma forma que não toleraríamos se viesse de outras pessoas.

Uma maneira simples e poderosa de melhorar sua comunicação e aumentar seu senso de autoestima é se conscientizar de seu diálogo interno, ou autoconversa. Uma vez que você esteja ciente disso, você pode reestruturá-lo para ser fortalecedor em vez limitante “paralisador”.

No início, pode ser útil programar um alarme para tocar várias vezes durante o dia, ou colocar post-its pela casa, para lembrar de parar e se fazer perguntas como as seguintes:

“O que estou dizendo a mim mesmo?”

“Meu diálogo interno reflete compaixão e autocuidado, ou é crítico, ofensivo e limitante?”

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